Você anda se sentindo mentalmente cansado ultimamente?
É bem provável que sim. Essa tem sido uma constante das nossas rotinas cada vez mais sobrecarregadas.
Os dias continuam com as mesmas 24h de sempre, mas a cada dia que passa parece acabar mais rápido e, pior, acaba antes de conseguirmos finalizar todos os nossos compromissos. Não é verdade!?
Suportar a dura rotina do dia a dia contribui muito para nossa exaustão, física e mental. Fato que impacta diretamente na produtividade e no rendimento, por consequência afetando a sua memória.
Esse pode ser o início de uma fadiga mental, quando, por exemplo, a nossa mente está tão cansada que encontra dificuldade até para tomar decisões diárias …
Pensando na singularidade da vida de nós concurseiros, resolvemos escrever sobre dicas para otimizar a sua memória: ferramentas que o auxiliaram até mesmo no dia a dia.
Na parte I desta série de dicas sobre otimizar a memória, você aprendeu a importância de evoluir no seu planejamento e a dominar técnicas avançadas para combater a perda de informações através da:
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #1- PARA O PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA LER E OUVIR NÃO SÃO SUFICIENTES
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #2- ACHE DENTRO DE CADA MATÉRIA UM CONTEÚDO QUE DESPERTE O SEU INTERESSE
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #3- BUSQUE O MÁXIMO DE CONCENTRAÇÃO
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #4- LEMBRETES NA HORA CERTA
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #5- ASSIM COMO PARA OS ATLETAS, O DESCANSO TAMBÉM É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDANTE!
Chegou a hora de você conhecer mais 5 dicas para otimizar a memória.
Então vamos lá! Continue lendo esse artigo. Nele você vai conhecer as seguintes dicas:
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #6- EXPERIMENTE ESTUDAR LOGO DEPOIS DE ACORDAR E ANTES DE DORMIR.
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #7- FAÇA CONEXÕES ENTRE O QUE VOCÊ APRENDE E O QUE VOCÊ JÁ SABE
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #8- ATIVIDADE FÍSICA MELHORA A MEMÓRIA
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #9- ALIMENTE-SE COM RESPONSABILIDADE
- OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #10- DURMA O TEMPO ADEQUADO
OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #6 – Experimente estudar logo depois de acordar e antes de dormir.
Ser aprovado em concurso não é uma das tarefas mais fáceis, envolve, dentre outras coisas, o aperfeiçoamento do planejamento, o que lhe permite compreender que a preparação não gira apenas sobre o estudo propriamente dito.
O estudante que atinge esse grau de maturidade evolui a um outro patamar e já pode se considerar um concurseiro de verdade. No entanto, assim como acontece no esporte, para alcançar a “ALTA PERFORMANCE” os atletas e profissionais da área não param de evoluir.
No mundo dos concursos não é diferente, estudar, definitivamente, ficou profissional e quem não acompanhar essa evolução ficará cada vez mais longe da ALTA PERFORMANCE.
Muito embora seja verdadeira a afirmação de não haver receita de bolo, quando se fala em regras comportamentais, nós, seres humanos, em razão da nossa natureza, somos essencialmente diferentes.
Realidade que podemos aproveitar no mundo do estudo, pois aqui cada um é responsável por encontrar a sua melhor maneira de estudar e isso inclui o horário.
Entretanto, para aqueles que estão iniciando os estudos e não sabem por onde começar ou os que curtem testar novas técnicas, aí vai uma dica com pegada científica: flexibilize os seus horários de maneira que consiga concentrar uma boa carga dos seus estudos logo depois de acordar e antes de dormir.
Pesquisas sugerem esses horários em razão das várias substâncias químicas liberadas pelo nosso cérebro durante o período da manhã, quando acordamos, e durante a noite, antes de dormir, momento que a nossa memória é potencializada.
Em outras palavras, estudar nesses horários significa usar a memória na melhor forma.
Entretanto, é preciso ficar atento e não confundir estudar no período da noite, antes de dormir, com estudar caindo de sono. São coisas bem diferentes, o malefício provocado pelo atropelo no sono será abordado de maneira mais aprofundada no tópico dez.
Aqui você precisa saber, efetivamente, que estudar nos horários sugeridos representa usar a memória quando ela trabalha melhor, contudo, percebendo que o sono chegou, o melhor a fazer é deitar-se e tentar fazer uma espécie de revisão mental sobre tudo aquilo que estudou, sem dúvida o ajudará a fixar.
DICA BÔNUS:
Desenvolva o hábito de reservar 05 a 10 minutos entre cada troca de matéria para refletir sobre os pontos que acabou de aprender. Essa reflexão servirá de ponte para você linkar o conteúdo assimilado com o conhecimento já obtido, resultando num bom exercício de fixação.
OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #7 – Faça conexões entre o que você aprende e o que você já sabe
A o contrário do que possam pensar, faz todo sentido planejar o estudo preocupando-se em estruturar os horários com matérias que carregam o mínimo de semelhança. Já dentro de cada conteúdo você deverá respeitar uma sequência lógica, há assuntos que para serem trabalhados, necessariamente, devemos ter passado por outro.
“O aprendizado é um processo conectado, jamais individual”.
Observe que conectar uma informação nova com outra que já conhecia representa uma excelente maneira de fixação. Como, por exemplo, aprender uma palavra em outro idioma e tentar conectá-la a algum som já familiarizado.
Outro método bastante utilizado pelos concurseiros atende pelo nome de acrósticos e acrônimos.
Estudantes ligados a biologia e a medicina já devem ter ouvido falar nessa frase:
“Todo Mundo Sofre Com Pequenas e Grandes Doenças”.
Esse é um exemplo clássico de acróstico, aqui funciona da seguinte maneira, a primeira letra de cada palavra representa uma doença causada por bactéria, veja:
“T: tétano; M: meningite; S: sífilis; C: cólera; P: Pneumonia; G: gonorreia; D: Difteria”.
Enquanto nos acrônimos as palavras são formadas pelas primeiras letras da lista ou série de palavras que você precisa memorizar. Como exemplo, usemos a temida competência legislativa privativa da União, situada no artigo 22º da Constituição Federal.
Lembre-se de “CAPACETE DE PM”, pois cada uma das letras que formam o nome corresponde a um inciso do artigo mencionado, veja:
“C: civil; A: agrário; P: penal; A: aeronáutica; C: comercial; E: eleitoral; T: trabalho; P: processual; M: marítimo”.
Método bastante apropriado para quem sofre na hora da “DECOREBA” do conteúdo pedido pelo edital, fica a dica, trabalhe a imaginação na hora de fazer conexões.
OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #8 – Atividade física melhora a memória
Você sabia que fazer exercícios físicos com frequência ajuda não apenas a emagrecer, mas também otimiza a memória?
Além de uma alimentação balanceada, diversos outros fatores influenciam na saúde do organismo e, claro, do cérebro também.
Uma grande aliada da saúde de uma forma geral é a atividade física, que também é muito eficiente para manter o cérebro ativo. Segundo Carla Jevoux neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia:
“O exercício físico aumenta a oxigenação cerebral, além de melhorar doenças que podem comprometer a memória, como a hipertensão arterial, o diabetes e as alterações do colesterol. Essas doenças podem levar a alterações da microcirculação cerebral”.
Entenda, não estamos sugerindo que se torne um bodybuilding ou um maratonista, não é isso. Você deve buscar uma atividade que proporcione satisfação para que a constância ocorra naturalmente.
Por exemplo a dança, pode ser uma opção de exercício que auxilia na memória, uma vez que além dos benefícios do exercício físico, ainda estimula o cérebro quando decora os passos.
De acordo com a nutricionista clínica e esportiva Fernanda Alves Dias, que atua no Centro Mineiro de Medicina e Estética, em Belo Horizonte:
“Sempre que é necessário aprender algo novo, o cérebro é obrigado a fazer novas conexões, estimulando novas áreas. Caminhar, jogar, ler, dormir, socializar-se, aprofundar-se em seus interesses pessoais. Tudo isso parece – e é – prazeroso. Mas mais do que isso, estimula a saúde do cérebro”.
Ainda esta na dúvida!? Então observe, segundo pesquisa publicada pela revista Neurology, praticar exercícios físicos pode ser mais eficaz para a memória do que o estímulo de atividades mentais. Esse estudo foi realizado pela University of Edinburgh, na Grã-bretanha, com quase 700 voluntários de 70 anos.
A prática de atividades físicas, além de proporcionar uma vida longa e saudável é capaz de retardar a redução dos volumes das massas cinzenta e branca do cérebro, aquelas ligadas à memória e à cognição. Naturalmente com o passar dos anos, as massas cinzenta e branca tendem a diminuir com o envelhecimento.
Os resultados da pesquisa ainda demonstraram que pessoas que praticam mais atividade física apresentam maior volume das massas cinzenta e branca no cérebro. Além disso, no caso dos idosos também estavam mais protegidos contra lesões no órgão. Incrível né!?
Para termos uma ideia do que mais pode ser incorporado ao dia a dia para melhorar a memória, a nutricionista Fernanda Alves Dias elaborou uma pequena lista:
- A tecnologia contribuiu muito para que o nosso cérebro continuasse a se desenvolver, pois este mecanismo exige que você fique cada vez mais atento a pequenos detalhes que antes não existiam.
- Encontrar-se com os amigos, sair para bater papo, conversar sobre assuntos leves proporcionam o bem-estar mental. É um período em que o cérebro “descansa” dos desafios e se recompõe para recomeçar mais ativo.
- Saiba administrar também suas emoções, pois seu cérebro agradece. Ele terá mais energia armazenada para usá-la no que realmente importa.
- Opte em fazer atividades físicas com regularidade, caminhar, dançar, praticar esportes, malhar, pois a conciliação da prática de atividades físicas e o equilíbrio nutricional propiciam o regular funcionamento de todas as funções metabólicas corporais e contribuem para uma maior manutenção de todas as nossas funções cerebrais.
OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #9 – Alimente-se com responsabilidade
Chegou a hora de estudar!
Prepare as stabilos coloridas, o caderno, o computador e a mente para absorver todo conhecimento.
Olhando dessa forma parece super simples, né!? Porém, não é bem assim. A maioria das pessoas encontra muitas dificuldades para assimilar o conteúdo trabalhado e a memória falha mesmo. Isso ocorre por diversos fatores, tais como, a falta de técnicas adequadas de estudo, o sono de má qualidade, a falta de concentração e a tal da “má alimentação”.
Aquele que se propõem a estudar afinco conhece uma dura rotina. Há a necessidade de abdicar de sair, de assistir a sua série predileta, de dormir como gostaria etc. Porém, o que a maioria não sabe é que aquele famoso “kit sobrevivência” do concurseiro contendo todos os tipos possíveis e imagináveis de chocolate, de bala e de biscoito prejudicam demais o rendimento.
Você conhece o ditado: “você é o que você come”?
Claro que conhece, na verdade ele nos faz lembrar que a nossa alimentação diz muito do que somos e alerta para o futuro que teremos.
A alimentação deve ser encarada com responsabilidade, pois diversos alimentos contribuem para um raciocínio mais dinâmico e uma melhor memorização. Enquanto outros, possuem efeito reverso, são extremamente prejudiciais em inúmeros aspectos, inclusive na memória.
Certeza que está pensando: Tá, tudo bem, então qual é a melhor maneira de um estudante se alimentar?
Quando falamos de memória, o start sem dúvida alguma é a hidratação. Sim, beba água! Um dos primeiros sintomas da desidratação é a queda da concentração e sem ela a sua memória simplesmente não é ativada para o que está fazendo.
Pesquisas indicam que as células do nosso cérebro se alimentam de glicose, ou seja, caso você tenha algum tipo de restrição a carboidratos, dependendo dessa restrição ou mesmos do tamanho do intervalo de horas sem comer, encontrará dificuldade na aprendizagem. Isso porque os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo.
É importante que o estudante coma carboidrato, mas alto lá! Não vá montar um prato de arroz branco, purê de batata, aipim, macarrão e batata frita.
Me refiro ao carboidrato bom, que deve fazer parte de, pelo menos, três refeições diárias, se possível aplicando um intervalo de três horas entre cada refeição.
Os carboidratos considerados “bons” são aqueles capazes de fornecer tanto energia quanto outros benefícios nutricionais ao seu corpo. Como por exemplo, o pão integral, a batata doce, o aipim, as frutas etc. Essas fontes de carboidrato se encarregarão de enviar bons nutrientes para as células do cérebro.
Quando pensamos em buscar a “ALTA PERFORMANCE” no estudo, não basta ter um bom plano de estudos, é preciso desenvolver um estilo de vida saudável. Uma alimentação balanceada, de forma geral, inclui na dieta diária alimentos com uma fonte de gordura boa, de ômega três (encontrado nos peixes), de zinco, de vitamina E (presente no amendoim, na soja, no milho), de vitamina D (principal fonte é o sol) entre outros.
O contrapeso da balança vem com os alimentos que devem ser evitados a todo custo. São aqueles com baixo valor nutricional que fazem exatamente o processo inverso do almejado. Além disso, ainda provoca um esvaziamento gástrico demorado.
Resultado, depois do almoço você ficará com o raciocínio lento, não renderá como deveria.
Em outras palavras o rendimento do seu estudo é prejudicado pela alimentação irresponsável e pobre em nutrientes, ou seja, os alimentos que você escolhe para integrar a sua dieta interferem diretamente no aproveitamento, concentração e memorização.
OTIMIZAÇÃO DA MEMÓRIA #10 – Durma o tempo adequado
Monte um planejamento capaz de trabalhar todos os aspectos, inclusive o sono.
Dormir na medida certa pode afastar diversos problemas como o cansaço, a depressão, a ansiedade, a falta de concentração e a memória.
Segundo a Fundação Nacional do Sono, nos Estados Unidos, a recomendação de quantas horas de sono diárias são necessárias para manter a saúde em dia, varia de acordo com a faixa etária, veja:
- Para recém-nascidos o ideal seria dormir de 14 a 17 horas por dia.
- Conforme a idade aumenta, a necessidade de sono diminui. Crianças de um a cinco anos precisam de 10 a 14 horas de sono, segundo os pesquisadores.
- De catorze a dezessete anos deve dormir de 8 a 9 horas por noite para manter a saúde em dia.
- A orientação não mudou para adultos de 18 a 64 anos: de 7 a 9 horas.
- Acima dessa idade, a quantidade diminui para 7 a 8 horas.
- Não cometa o erro de invadir a madrugada estudando, a justificativa é científica, uma noite mal dormida prejudica várias funções importantes, dentre elas as cerebrais, dificultando a recuperação celular.
Reservar um bom período para o sono não é e nunca será perda de tempo, ele é peça chave no seu desempenho, pois para alcançar a “ALTA PERFORMANCE” você precisa trabalhar com o seu corpo funcionando sempre em 100%, e o máximo só se consegue dando a devida atenção a todos os aspectos.
“Nada que uma boa noite de sono não resolva”, já dizia o ditado, e convenhamos, não poderia haver mais correto. Pesquisas comprovam que é durante o sono que o aprendizado e o conhecimento adquiridos, durante o dia, são concretizados.
Se o cuidado com o seu sono representa saúde e deve ser visto como ponto crucial na sua preparação, a falta dele acarreta prejuízo à memória, afeta o equilíbrio, a criatividade, o sistema imunológico, causa alterações repentinas de humor, o aumento da sensação de cansaço, a sonolência, a lentidão e a irritabilidade.
Logo, é possível concluir que dormir pouco e mal afeta totalmente a capacidade de absorver novos conteúdos.
“Aposte em boas noites de sono, dormir bem é sinônimo de melhores resultados”!
CONCLUSÃO:
Para concluir este material sobre dicas para otimizar a memória, vale lembrar que, além de estudar com muita determinação, é necessário planejar todos os aspectos que viabilizam o máximo de rendimento por um longo período de tempo.
As dicas se tornam muito mais poderosas quando trabalhadas em conjunto.
Espero que os 2 artigos sobre dicas para otimizar a memória tenham acrescentado algo para você.
Qual foi a dica que você mais curtiu? Escreva nos comentários. Vamos adorar saber!